O post que devia ser fútil

O post da sexta-feira devia ser fútil, leviano e até insensato se me apetecesse. Pois devia, mas não vai ser, tudo porque esta notícia me chegou aos olhos. O que leva uma miúda a praticar uma coisa destas? Teve uma infância difícil? (muita gente teve) Sofre duma qualquer psicose? (se o caso não é acompanhado/controlado clinicamente, sugiro que o façam o quanto antes!Pólo Norte candidatas-te?) Se não existe realmente doença mental, é assustador aprofundar as razões que levariam esta miúda a simular um caso assim. Eu nem questiono a burla; milhares de pessoas são burladas diariamente e já sabemos que por dinheiro as pessoas fazem o impensável; questiono sim o facto de mostrar ao mundo o evoluir duma doença mortal que não tinha. O reclamar de atenção, o apelo à compaixão alheia, o explorar do medo inato que à partida todos temos de morrer e que nos desperta o nosso lado melhor, o nosso lado mais puro e consequentemente mais solidário...
A facilidade que as redes virtuais oferecem ao embuste. As amostras de futilidade e irresponsabilidade que vejo nas gerações futuras. O que será realmente importante para estas novas gerações com tanto facilitismo que lhes proporcionámos? A justificação desta miúda foi que teve uma infância problemática resultado do divórcio difícil dos pais (e respectiva custódia dos filhos) em criança...

Eu não quero acreditar que é para isto que nós caminhamos...